DOENÇAS HEPÁTICAS E A PERDA DE MASSA MUSCULAR

Conforme envelhecemos, vivenciamos o declínio da perda massa muscular, o aumento da gordura corporal e mudança no seu padrão de distribuição, além de diminuição de densidade óssea.

No portador de doenças do fígado, este processo natural é acelerado. Pacientes hepáticos crônicos desenvolvem um quadro de desnutrição devido à diminuição na ingestão dos alimentos, déficit de absorção, no transporte de nutrientes e ao aumento do gasto energético em repouso.

A fadiga muscular persistente proporciona uma disfunção na condição funcional e na qualidade de vida de quem sofre de doenças hepáticas, isso se deve à perda de massa muscular e a diminuição da capacidade oxidativa mitocondrial, que pode proporcionar um quadro persistente de descondicionamento físico.

Nesse grupo de pacientes, quanto menos massa muscular, pior a evolução do quadro hepático. Por isso, é importante manter uma rotina de exercícios físicos, incluindo não apenas aeróbica, mas também os que garantem o fortalecimento.

Além da reeducação alimentar que possa fornecer os nutrientes necessários para manter a saúde do paciente, principalmente na velhice, quando o corpo precisa de mais atenção.