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CICLO DA FOME EMOCIONAL

Não é segredo que uma alimentação correta e saudável faz toda a diferença na qualidade de vida, mas nem sempre sentimos vontade de comer alimentos nutritivos. E devido à rotina estressante e cansativa, procuramos bem-estar em comidas calóricas e gordurosas.

Quando acontece essa fuga na alimentação, é preciso ficar atento, pois geralmente vem acompanhada de culpa, estresse e a tentativa frustrada de perder peso, gerando um círculo vicioso que se retroalimenta.

A FOME EMOCIONAL está ligada ao nosso psicológico e não ao nosso orgânico (físico). Entendemos melhor isso, quando lembramos que após o nascimento, nosso primeiro contato é pela boca, via oral, através da mãe. Desta forma, a nossa fase oral é relacionada com o materno e seguimos conhecendo o mundo através da boca.

Este momento marcante na nossa história vai formando a nossa relação com a oralidade. Assim, a prática da alimentação está totalmente ligada à nossa oralidade, além do prazer em comer. Pode gerar sensação de conforto e alívio momentâneo, principalmente em momentos de ansiedade e estresse. Porém, as consequências que isso pode trazer são grandes, tornando menos saudável a nossa mente e nosso corpo.

É fundamental realizar um acompanhamento multidisciplinar, evitando que esta prática, a fome emocional, se torne um problema maior e prejudique a sua saúde de forma mais abrangente.